De acordo com os dados, em novembro 43% dos entrevistados classificaram o governo como bom ou ótimo, enquanto em setembro eram 37%. O número ainda segue muito distante dos 63% registrados em março, que despencaram para 31% em julho, após um mês de intensas manifestações populares pelo Brasil. A quantidade de pessoas que avaliam o governo como ruim ou péssimo, que era de apenas 7% em março e foi a 31% em julho, chegou a 20% em novembro (em setembro era de 22%). A avaliação "regular" do governo foi de 39% em setembro para 35% em novembro.
A quantidade de pessoas que aprova a maneira de governar de Dilma passou de 54% em setembro para 56% em novembro. O índice também está muito abaixo dos 79% que ela desfrutava antes das manifestações. Os que desaprovam Dilma pessoalmente são 36% dos entrevistados, antes 40% registrados em novembro.
O índice de confiança em Dilma Rousseff se manteve estável em 52% entre setembro e novembro, enquanto o índice de desconfiança oscilou de 43% para 41%, dentro da margem de erro da pesquisa. Antes das manifestações, 75% diziam confiar na presidenta, enquanto 22% diziam não confiar.
Saúde, impostos e segurança
Das nove áreas de atuação avaliadas na pesquisa, houve melhoras significativas na aprovação ao governo em sete. Em duas delas ("combate à fome e à pobreza" e "impostos") os percentuais oscilaram dentro da margem de erro.
A maior alta positiva do governo foi na avaliação do "combate ao desemprego", que subiu de 39% para 47% entre setembro e novembro. A segunda melhor foi na área de "educação", de 33% para 39%.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas, entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro, em 727 municípios. O levantamento tem margem de erro de 2 pontos percentuais.
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