sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PROFESSORES DO PARÁ DEFINEM OS RUMOS DA GREVE EM ASSEMBLÉIA GERAL HOJE

Depois de 32 dias paralisados e entrando no terceiro dia de ocupação da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em Belém, centenas de servidores da rede estadual de ensino do Pará definem, hoje à tarde, os rumos da greve dos professores.

Uma nova assembléia da categoria estaria marcada para às 15h de hoje, na Seduc. Mas devido ao atraso por causa da audiência que está acontecendo, neste momento, no Ministério Público do Pará com representantes do governo, a assembléia deve ser realizada até o final desta tarde.

A reunião é uma nova tentativa de acordo entre governo e o Sindicato dos Trabalhadores do Pará (Sintepp). Segundo Rosa Olívia, coordenadora geral da Regional Metropolitana do Sintepp, “nós vamos definir na assembleia de hoje se manteremos a ocupação ou não da Seduc e a paralisação da categoria. Tudo vai depender do posicionamento do governo”.

A categoria reivindica plano de carreira da profissão, pagamento do retroativo do piso salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com o governo do Estado, 90% da pauta de reivindicações foram atendidas.

VIOLÊNCIA

Cenas de violência marcaram o dia de ontem (24). A tropa de choque da Polícia Militar que isolava a área disparou spray de pimenta nos professores que tentaram entregar água e comida para os manifestantes que ocupavam o prédio. Pessoas foram feridas e muitas passaram mal, inclusive jornalistas e cinegrafistas.

A notícia sobre o incidente foi divulgada pelas mídias sociais. E em pouco tempo, as cenas de violência rodaram o mundo, chamando a atenção da imprensa internacional e causando o repúdio da opinião pública. Por conta desse episódio, a maioria das escolas em Belém não abriu nesta manhã. Cerca de 60 municípios no estado do Pará já aderiram à greve.

MPE QUER DESCONTAR DIAS PARADOS

Ministério Público do Estado quer o desconto dos dias de greve de todos os trabalhadores em educação da rede pública estadual, que se recusarem ao retorno imediato das atividades independente da declaração de ilegalidade do movimento grevista.

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