No Blog do Ganzer.
Os trabalhadores rurais de todo Brasil sempre tiveram de lutar muito para regularizar suas terras e poder plantar e viver com tranquilidade, tendo acesso à financiamento bancário e garantias que só o título definitivo concede.
Os anos se passaram e a realidade não mudou, infelizmente. Ontem mesmo pude assistir a centenas de trabalhadores rurais invadindo de maneira pacífica a sede do ITERPA, o Instituto de Terras paraense reivindicando a continuidade de programas de assentamento e regularização fundiária que beneficiará mais de 3 mil famílias rurais.
Sob a coordenação de Carlos Augusto Santos Silva, presidente da FETAGRI, entidade por quem eu tenho maior respeito e admiração pela luta e coragem de enfrentar velhas oligarquias latifundiárias, o governo atual parece não se preocupar em alavancar as políticas voltadas para o desenvolvimento da agricultura, da sustentabilidade e da melhorias dos assentamentos agrários.
O presidente do ITERPA, Carlos Lamarão, recebeu uma comissão para debater os problemas e fechar uma pauta de ações positivas que possam agilizar as políticas de assentamento e regularização fundiária. Porém terão de seguir os preceitos constituicionais que impede essa política em áreas acima de 2,5 mil hectares. Como convidado, participei da reunião e me comprometi, no âmbito parlamentar, a agilizar os projetos do executivo para que a Assembleia Legislativa não venha a burocratizar ações tão importantes para o homem do campo e a paz social.
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