A noite desta terça-feira (29) reuniu dezenas de militantes do Partido dos Trabalhadores no auditório do Sindicato dos Bancários em Belém.
No debate estavam presentes militantes e simpatizantes do partido dos oito distritos do município, membros da executiva municipal, além dos candidatos à presidência do Diretório do PT Belém – Apolônio Brasileiro, Diógenes Brandão e Regina Barata.
O encontro foi realizado para discutir as propostas de governo das quatro chapas que disputam o Processo de Eleições Diretas – PED em Belém, que será realizado no dia 10 de novembro.
Ao todo são quatro as chapas na disputa:
1. A HORA E A VEZ DA MILITÂNCIA!
2. CANDIDATURA PRÓPRIA JÁ!
3. É PELA ESQUERDA QUE QUEREMOS BELÉM, O PARÁ E O BRASIL!
4. PRA FAZER MAIS E MELHOR!
A criação da chapa A Hora e Vez da Militância surgiu da necessidade de se dar mais voz aos militantes petistas nos processos de tomada de decisão do partido em Belém, segundo seus organizadores. De acordo com Diógenes Brandão, mais conhecido como Jimmy, e candidato à presidente do Diretório Municipal de Belém, “ a nossa chapa é a sinalização de novos tempos no PT. Teremos, de fato, uma participação popular e um compromisso com a militância”.
Regina Barata, candidata à presidente do Diretório Municipal, defende A Candidatura Própria Já. Para ela somente com uma candidatura do PT para governador em 2014 será possível a retomada do fortalecimento do PT no Pará. “Nós temos um projeto socialista e precisamos eleger novas direções partidárias e realizar mudanças estruturais na sociedade e na economia do estado. Não podemos aceitar alianças com nenhum desses dois grandes grupos políticos e oligárquicos representados pelo PSDB e PMDB. Eles não representam o povo, pelo contrário, ambos defendem os interesses das classes dominantes ”, explica Regina.
A vereadora Ivanise Gasparim, representando a chapa Pra Fazer Mais e Melhor, destacou que o PT, no ano em que completa 33 anos, vive um momento histórico do partido, de redemocratização do Brasil, da inclusão social, com maior geração de emprego e participação das minorias, numa sociedade mais inclusiva. “Nós somos o maior partido de esquerda da América Latina e tudo isso se deve ao trabalho desenvolvido pelos governos de Lula e Dilma a partir da redemocratização da sociedade brasileira”. Ivanise deixa claro que essas mudanças só foram possíveis por conta da opção pelo arco de alianças adotado no Governo Federal e que deve ser seguido no estado do Pará para manter o partido na direção do estado.
Stefani Henriques, do Distrito do Damos, falou em nome da chapa É pela Esquerda que Queremos Belém, o Pará e o Brasil. Em seu discurso, criticou os rumos políticos do PT ao longo da história. Fez menção às coligações feitas em governos anteriores como o da ex-governadora Ana Júlia, que segundo ele, foi um desastre para o partido. “A política de alianças que o PT vem realizando nos últimos tempos tem sido um acordo nocivo para o partido e para militância. Por tudo isso, somos contra a burocratização do partido e defendemos uma candidatura própria para o governo do estado nas eleições de 2014”, declarou.
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