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| Ministra Maria do Rosário discursa minutos após a conquista da paridade na política petista. (Foto Mário Agra - PT) |
Por Diógenes Brandão*
A expectativa era de certa forma normal. A reforma estatutária contava com um texto elaborado por uma comissão que se dedicou em reunir os anseios das mais variadas tendências, instâncias, segmentos e grupos internos do PT e assim seria dada a continuidade do seu 4º Congresso Nacional, iniciado em 2010.
No entanto, o que se viu de sexta até hoje (domingo), foi uma apoteose de propostas, até então utópicas, oriundas da sinergia da militância petista, presente no Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília.
Aqueles que acompanhavam os encaminhamentos e debates através da internet, com a interação entre os que lá estavam e os milhares de militantes que já descobriram uma nova e eficiente forma de se comunicar através das redes sociais, puderam, mesmo à distância, sentir o clima de mudanças e a empolgação, que emanavam da capital nacional.
Aqueles que acompanhavam os encaminhamentos e debates através da internet, com a interação entre os que lá estavam e os milhares de militantes que já descobriram uma nova e eficiente forma de se comunicar através das redes sociais, puderam, mesmo à distância, sentir o clima de mudanças e a empolgação, que emanavam da capital nacional.
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| Secretário Nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi (Foto Mário Agra - PT) |
Foi pelo twitter e facebook que muitos souberam da notícia sobre a aprovação da proposta de paridade entre gêneros e a cota de 20% de participação de jovens com até 30 anos e um quinto para os militantes negros, em cargos de direção do Partido, em meio ao entusiasmo dos militantes, que há tempos lutam por condições igualitárias, dentro e fora do partido e conseguiram estabelecer dentro da reforma do Estatuto do Partido, o tão almejado sonho.
Desde sexta-feira (02), até hoje, o 4ª Congresso Nacional do PT reúne propostas que mudarão de forma substancial a relação entre os membros dirigente e as bases do partido. Exemplo disso foi a aprovação da emenda estatutária que prevê que a partir de 2014, parlamentares do Partido não poderão mais criar raízes em cargos eletivos.
A proposta foi apoiada por 57% dos 1.350 delegados que participaram da votação. Com a nova regra, vereadores, deputados estaduais e federais poderão ter somente três mandatos consecutivos e senadores, dois mandatos. A contagem será zerada em 2014, logo, quem já exerce mandato terá direito a mais três. Para as eleições municipais, valerá somente em 2016. Outra proposta aprovada durante a tarde deste sábado, nos dá a plena noção dessas mudanças paradigmáticas: A aprovação da criação dos núcleos de militância virtual e ativismo nas redes sociais, como instância partidária.
As mudanças sobre os critérios de aplicação das prévias eleitorais, se deram com a aprovação da proposta de que, se 2/3 dos integrantes de um determinado diretório forem contra a realização do pleito interno, ele não ocorrerá e a escolha será feita em encontro de delegados. Trocando em miúdos: O que antes bastava ter mais de um candidato para se ter as prévias, mudou para a decisão da ampla maioria do partido, em cada instância representativa. Acabou também a possibilidade de prévias para vice. Agora só se realiza o pleito para a escolha de prefeitos(as), governadores(as), senadores(as) e presidente(a).
O PT se reinventa e tende manter o maior partido político da América Latina e um democráticos do mundo, exercendo pra dentro e pra fora - sociedade - os avanços que defende.
Acompanhe as deliberações do IV Congresso nacional do PT pelo portal: http://www.pt.org.br/
Diógenes Brandão é filiado ao PT-Belém e atende no twitter como @JimmyNight
Siga o PT-Belém no twitter pelo @PTBelemComunica
A proposta foi apoiada por 57% dos 1.350 delegados que participaram da votação. Com a nova regra, vereadores, deputados estaduais e federais poderão ter somente três mandatos consecutivos e senadores, dois mandatos. A contagem será zerada em 2014, logo, quem já exerce mandato terá direito a mais três. Para as eleições municipais, valerá somente em 2016. Outra proposta aprovada durante a tarde deste sábado, nos dá a plena noção dessas mudanças paradigmáticas: A aprovação da criação dos núcleos de militância virtual e ativismo nas redes sociais, como instância partidária.
As mudanças sobre os critérios de aplicação das prévias eleitorais, se deram com a aprovação da proposta de que, se 2/3 dos integrantes de um determinado diretório forem contra a realização do pleito interno, ele não ocorrerá e a escolha será feita em encontro de delegados. Trocando em miúdos: O que antes bastava ter mais de um candidato para se ter as prévias, mudou para a decisão da ampla maioria do partido, em cada instância representativa. Acabou também a possibilidade de prévias para vice. Agora só se realiza o pleito para a escolha de prefeitos(as), governadores(as), senadores(as) e presidente(a).
O PT se reinventa e tende manter o maior partido político da América Latina e um democráticos do mundo, exercendo pra dentro e pra fora - sociedade - os avanços que defende.
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